domingo, 1 de setembro de 2013



Estou cheia do nada.
Nenhum som me satisfazer
Nenhuma palavra me confortar
Ninguém para estar.
Pessoas sem rostos, conversas por ter
Reflexões perdidas, inconveniência demais,
Somente borrões no mapa que deduzi ser a vida.
Frases bonitas não me convencem
Gostar já parece não me importar
Meninos bonitos não me impressionam mais.
De fora para dentro, estou cheia de nada.

terça-feira, 16 de julho de 2013



Quantas cartas e homenagens dirigidas aos mortos
Quanto tempo que nunca foi dedicado
Quantas palavras compradas ao invés de criadas
Silenciosamente vejo...
Quanto amor desperdiçado.

sábado, 20 de abril de 2013


Não, por favor! Não me julgue
Estou tentando, às vezes, reconstruir bases assim como vocês irão fazer
Não me olhe com má expressão e como se tudo de nada valesse
É difícil se conformar com os sonhos e realizações alheias
Quando lutas cessam e recomeçam todos os dias dentro de você
Pelas próprias tentativas e aceitações dos seus afazeres e desejos.
Tristes olhos não explicam, sorrisos não me enganam
Sei como irei dormir agora, mas não sei como acordar
Repito palavras e ideais que eu mesma não decifro.

domingo, 3 de fevereiro de 2013


Às vezes eu acho que não passam de pequenos e soltos lembretes
Que tenho que ler para me lembrar de quem eu sou
Algumas memórias poderiam apenas morrer a um único desejo
E uma luta se arma dentro de mim
A cada vez que para casa eu voltar
Você não supera as perdas
Só aprender a como lidar com elas,
Sempre aprendendo.
E esse é o problema com os mortos,
Com os que apenas vão, ou qualquer perda,
Eles se vão de uma maneira
Mas de outra continuam conosco como se apenas
Nunca tivessem ido
Continuam quentes, vivos, se mexendo
Vão aonde quer que a gente vá
E a pior parte de perder não é deixar de possuir
É lembrar.

Esse mundo é muito grande para tantos sentimentos como esse aqui
De tudo um pouco melhorado deve nos aguardar lá fora
Eu não estou sempre com a verdade, não é?
O mundo e algo mais revirarão minha cabeça
Por tanto querer saber e pensar
Quando uma luta recomeçar dentro de mim
A cada vez que de casa eu sair.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Tiraram minha pequena esperança
Qualquer interferência aos meus olhos
Me machuca, agride, angustia.
Me afasto de todos,
A esperança nasce de novo
Até que de alguma maneira
Roubem-na de mim mais uma vez.
Forte fraca menina
Não da para fugir do mundo para sempre
Mas não é necessário ficar se machucando sem reais motivos
Mantenha os bons perto, valorize quem ainda se importa
Sua esperança só é por vezes tampada pelas sombras
De todos os monstros que te rodeiam
Que resolvem rir de você todos de uma vez
E tudo ficará bem na sua solidão,
Na mais triste solução,
Na mais doce ilusão.
Tiraram minha pequena esperança
E me fizeram chorar
Nem ao menos sabem, talvez não intencional
Mas por tanta falta de explicação, chorei.
Sempre me convencendo estar mais forte desta vez
Sentimento mais duradouro, tudo a melhorar
Coisas a mudar, confianças a criar
Até eles virem tirar minha pequena esperança.