sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Tenho pensado sobre segredos
Os contados, os guardados e os que querem ser falados
Segredos que contei que espero estarem guardados
Segredos que gostaria de ouvir e guardar
Segredos que querem ser contados a mim
Mas antes das tentativas o medo chegou primeiro
E cá estou eu, tentando adivinhar alguns dos seus segredos.
Parei pra tentar segurar toda a minha vontade
De apenas chegar e começar a desabafar, perguntar
Essa vontade de interrogar e ao mesmo tempo te contar...
Não por maldade. Não por curiosidade. Não pra contar aos outros.
Eu não preciso disso, posso ser mais do que isso
Queria confiança só pra tornar o que eu prometi
Eu tenho isso em mim, além da vontade e de guardar
Acho que apenas tornar mais real.
Apesar de falar tanto, exagerar tanto
Um poço de exageros que gera desconfiança
Definiria como um poço de divisões por pessoas
Na qual o exagero é no fútil
E no fundo, literalmente, guarda apenas
De quem quer tanto apenas
Apenas por querer tanta confiança.
Mais do que o agora e as situações que se encontram
Estarei aberta pra você
Mais do que precisar convencer ou inventar
Seria apenas por você
Mais do que medo ou incerteza
Seria por nós.
Conte-me seus segredos.
Fica ai minha vontade
De escolher a dedo para ouvir e contar
Segredos.

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