quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Perdidos na maneira e no jeito que se sentem
Estamos, sim, todos estamos
Não basta isso tem que querer saber o que os outros também sentem
Porque agora só sabemos o que sentiam.
Não mais expressões e olhares
Uma pena, pois eu sabia das coisas quando olhava apenas
Não precisando nada mais do que isso
E mesmo sabendo, não precisava dividir esse saber com ninguém
No meio de tudo nós nos perdemos e daqui a algum tempo
Nós nos acharemos
Quando não era preciso mais do que um único dia
Para saber.

Reduzidas a pó todas as construções nomeadas “Expectativas” que tínhamos
De como tudo nos próximos anos seria
Olhar para trás e ver o quão forte eram os muros
E no meio do caminho ver toda a estrutura mudar.
Mudaram até de lugar, reduzidos a pó
Talvez a antiga tenha caído, balançado e mudado
Pois venho a acreditar que uma construção mais forte e maior está se levantando
Esperando e crendo que essa durará.

Datas não me contam nem revelam mais sentido
Tudo o que vivemos sem realmente viver
Tudo o que achávamos que sabíamos
Tudo que não existe mais.
Contentar-se com pequenas partes dos grandes textos de explicações
Ou com promessas de que os reais permanecem
Contentar-se apenas com inda e vindas de memórias antes sentidas
Ou com a conformidade de apenas lembrar e aceitar.

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