sábado, 17 de dezembro de 2011

 
Dia escuro, luz apenas a da TV, quarto pequeno. Uma cadeira com poucas almofadas, coisas jogadas na cômoda e no chão, isso é raro, pois não há lugar para se guardar tudo.
Cabeça perdida em um tempo em que é impossível se alcançar ou querer programar, e voltar em um tempo em que é tão próximo, mas foi vivido há muito atrás. Sentar e querer não pensar em nada. Sozinha, sem observar, sem adivinhar. Só estar.
Dez dias e uma nova direção.
O tempo e os objetos não mudam no quarto, mas o relógio continua a andar.
Hora de levantar.

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